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Mundo

Proposta de paz do Brasil e da China é 'destrutiva', diz Zelensky

O presidente ucraniano disse que os esforços brasileiros de tentar encontrar uma solução pacífica para a guerra são inúteis, pois Vladimir Putin - que ele classifica como um "assassino" - não emite sinais de que pretende pôr fim ao conflito

12 set 2024 - 09h59
(atualizado às 11h08)
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Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, afirmou que a proposta de paz do Brasil e China para o fim da guerra contra a Rússia é "destrutiva" e serve simplesmente como uma "declaração política".

Presidente Volodymyr Zelensky criticou prposta de paz do Brasil e China –
Presidente Volodymyr Zelensky criticou prposta de paz do Brasil e China –
Foto: Presidência da Ucrânia / Perfil Brasil

Zelensky critica proposta de paz sino-brasileira

O presidente ucraniano fez as considerações a respeito do plano de paz e criticou a proposta, segundo entrevista publicada na quarta-feira (11) pelo portal Metrópoles.

"Não nos perguntaram nada. E a Rússia aparece e diz que apoia a proposta do Brasil e da China. Nós não somos tolos. Pra que serve esse teatro? Ou seja, vocês falaram com a Rússia sobre uma iniciativa, apresentaram esta iniciativa e disseram: 'essa é a nossa proposta'. Bem, definitivamente não se trata de justiça, não se trata de valores. Definitivamente é uma falta de respeito à Ucrânia. Não somos tolos", afirmou Zelensky.

"Brasil é pró-Rússia"

Na entrevista, o presidente ucraniano ainda afirmou que o Brasil seria pró-Rússia. "Infelizmente, eu acredito que eles [governo do Brasil] apoiam a Rússia", declarou Zelensky ao ser questionado ao falar do posicionamento do Brasil sobre a guerra. "Tive uma boa conversa com o presidente Lula e achei que ele me entendia. Fiquei grato por conhecê-lo, e eu fui muito aberto, absolutamente aberto. Achei que veria em sua experiência uma compreensão do que está acontecendo, e não apenas uma pacificação política", afirmou.

O mandatário ainda disse que os esforços brasileiros de tentar encontrar solução pacífica para a guerra são inúteis, pois Vladimir Putin - que ele classifica como um "assassino" - não emite sinais de que pretende dar um fim ao conflito.

Perfil Brasil
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