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Professores franceses entram em greve contra estratégica caótica para escolas contra Covid-19

13 jan 2022 - 10h39
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Dezenas de milhares de professores franceses deixaram o trabalho na quinta-feira por conta do que classificam como um fracasso do governo em adotar uma política coerente para que as escolas administrem a pandemia de Covid-19 e protejam os alunos e funcionários contra infecções. 

Professores franceses protestam em Paris
13/01/2022 REUTERS/Sarah Meyssonnier
Professores franceses protestam em Paris 13/01/2022 REUTERS/Sarah Meyssonnier
Foto: Reuters

Professores, pais e administradores escolares têm tido dificuldades para lidar com a pandemia e com as reviravoltas nas regras contra a Covid-19 nas escolas. Novas exigências de testes foram anunciadas às vésperas do retorno do recesso de final de ano, e foram alteradas duas vezes desde então. 

"Chegamos a tal nível de exasperação, cansaço, e raiva que não temos outra opção senão organizar uma greve para enviar uma mensagem forte ao governo", disse Elisabeth Allain-Moreno, secretária nacional do sindicato de professores SE-UNSA. 

Escolas em Paris e em outros distritos ofereceram um retrato misto da situação na manhã de quinta-feira, com algumas inteiramente fechadas por conta da greve, outras parcialmente abertas, e outras operando normalmente. Algumas escolas foram abertas apenas para filhos de profissionais de saúde. 

Mirlene Pouvin, cujo filho está em uma escola secundária onde alguns professores entraram em greve e outros foram trabalhar, disse que simpatiza com os que deixaram o trabalho. 

"Eu os entendo, pois o protocolo de Covid é impossível de ser adotado --seja nas escolas ou nos hospitais. Eu não tenho ressentimentos contra eles", disse após deixar o filho de manhã na escola em Paris. 

Os sindicatos esperam que muitas escolas sejam fechadas durante o dia, e que grandes números de professores --incluindo 75% em escolas primárias e 62% em escolas secundárias-- participem da paralisação. Os sindicatos representam diretores, inspetores e outros funcionários escolares que também participam da greve. 

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