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Procuradores federais pedem prisão para ex-advogado de Trump Michael Cohen

7 dez 2018 - 20h55
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Procuradores federais em Manhattan pediram a um juiz nesta sexta-feira que condene Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a um "período substancial na prisão" por ter pago uma estrela de filmes adultos por silêncio em nome de Trump e por evasão de divisas. 

Michael Cohen em Nova York
 29/11/2018    REUTERS/Andrew Kelly
Michael Cohen em Nova York 29/11/2018 REUTERS/Andrew Kelly
Foto: Reuters

Cohen, que está cooperando com a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a possível colaboração entre a Rússia e a campanha da eleição de 2016 de Trump, se declarou culpado das acusações em agosto. 

Cohen se declarou culpado também na semana passada por uma acusação separada feita pelo gabinete de Mueller de que ele teria mentido ao Congresso sobre discussões relacionadas à construção de um arranha-céus das organizações Trump em Moscou. 

Em um pedido separado na sexta-feira, o gabinete de Mueller disse que Cohen deveria cumprir qualquer condenação imposta por esse crime concomitantemente com a sentença imposta pelas acusações de Nova York, dizendo que ele havia "tomado ações significativas para ajudar a investigação do procurador especial".

Os procuradores de Nova York disseram em documento que Cohen deveria receber créditos por sua colaboração com Mueller, mas apontaram que ele não havia feito um acordo de cooperação com a procuradoria nova-iorquina. Eles disseram que a condenação deveria refletir uma "modesta" redução dos quatro a cinco anos que as indicações federais sugeriam. 

Cohen deve ser sentenciado na próxima quarta-feira pelo juiz distrital William Pauley em Manhattan por todas as acusações às quais ele se declarou culpado. Seus advogados pediram que ele não recebesse tempo na prisão, dizendo que ele já havia cooperado extensivamente com Mueller e com os procuradores de Nova York, tomando responsabilidade por suas ações. 

Trump, que chama a investigação de Mueller de uma "caça às bruxas" e negou repetidas vezes qualquer conduta errônea, disse no início da semana que Cohen havia mentido sobre os acordos das empresas de Trump na Rússia para reduzir seu tempo de prisão. 

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