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Procurador especial intima Bannon, ex-assessor de Trump, diz jornal

16 jan 2018 - 21h23
(atualizado às 21h35)
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Steve Bannon, antigo estrategista-chefe do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi intimado pelo procurador especial Robert Mueller para testemunhar diante de um grande júri numa investigação sobre supostas ligações entre a Rússia e a campanha presidencial de 2016 de Trump, disse o New York Times nesta terça-feira.

Steve Bannon discursa em comício republicano
11/12/2017
REUTERS/Jonathan Bachman
Steve Bannon discursa em comício republicano 11/12/2017 REUTERS/Jonathan Bachman
Foto: Jonathan Bachman / Reuters

Essa é a primeira vez conhecida em que Mueller faz uma intimação contra um integrante do círculo próximo de Trump, afirmou o jornal. O New York Times citou uma pessoa com conhecimento direto sobre o assunto.

Um porta-voz de Mueller não quis comentar. Bill Burck, advogado de Bannon, não foi encontrado de forma imediata para falar sobre o tema.

Bannon, um defensor da pauta "America First" (América Primeiro) de Trump, foi um dos assessores mais próximos do republicano durante a campanha eleitoral, a transição presidencial e os primeiros meses do presidente na Casa Branca.

Contudo, os dois romperam de forma pública por conta dos comentários de Bannon para o autor do livro "Fogo e Fúria: Por dentro da Casa Branca de Trump", Michael Wolff.

No livro, Bannon descreve uma reunião entre pessoas ligadas a Trump, incluindo o seu filho Donald Trump Jr. e Jared Kushner, cunhado do presidente, com uma advogada russa como "não patriótica" e envolvendo traição.

A reunião se deu após Donald Trump Jr. ter sido informado por um email que o governo russo tinha informação comprometedora sobre a candidata democrata, Hillary Clinton, ao qual ele respondeu: "Eu amo isso".

Bannon foi demitido pela Casa Branca em agosto e voltou para o seu site Breitbart. Ele continuou a falar com Trump e tentou promover a pauta do presidente.

Contudo, Trump acusou Bannon de ter "perdido a cabeça", devido aos comentários para Wolff. Dias depois, Bannon deixou o posto de presidente do Breitbart News.

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