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Principal líder católico da Pensilvânia promete impedir recorrência de abusos

17 ago 2018 - 16h40
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A principal autoridade católica do Estado norte-americano da Pensilvânia prometeu nesta sexta-feira que fará com que os abusos sexuais generalizados cometidos por centenas de padres e o acobertamento revelado em um relatório impactante de um júri nesta semana jamais se repitam.

Arcebispo da Filadélfia, Charles Chaput, participa de entrevista coletiva no Vaticano
16/09/2014 REUTERS/Tony Gentile
Arcebispo da Filadélfia, Charles Chaput, participa de entrevista coletiva no Vaticano 16/09/2014 REUTERS/Tony Gentile
Foto: Reuters

A investigação mais abrangente já feita nos Estados Unidos sobre abusos sexuais cometidos por padres desde que o escândalo veio a público em Boston, em 2002, encontrou indícios de que ao menos mil pessoas, a maioria crianças, foram abusadas sexualmente por cerca de 300 clérigos durante os últimos 70 anos. O relatório disse que o número exato de vítimas e abusadores pode ser muito maior.

"A substância do relatório é brutalmente explícita e profundamente perturbadora por ser a crônica do mal infligido a centenas de inocentes", disse o arcebispo da Filadélfia, Charles Chaput, em uma carta semanal aos católicos.

"As únicas reações possíveis são tristeza, apoio às vítimas e esforços abrangentes para fazer com que tais coisas nunca se repitam."

A arquidiocese de Chaput não foi contemplada no relatório de terça-feira, mas o relatório de um júri de 2005 encontrou indícios de que centenas de crianças foram abusadas sexualmente por ao menos 63 padres no distrito.

Nesta semana a Reuters contatou os secretários de Justiça dos 49 outros Estados norte-americanos para saber se estão cogitando ações semelhantes. Só dois, Nova York e Novo México, disseram ter adotado alguma medida inicial desta natureza.

A maioria não quis confirmar ou negar qualquer investigação, disse que as leis estaduais limitam sua capacidade de realizar investigações criminais amplas ou não respondeu a pedidos de comentário.

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