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Presidente da Itália defende 'coesão' da UE diante de conflitos

12 nov 2022 - 09h22
(atualizado às 10h04)
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O presidente da Itália, Sergio Mattarella, defendeu neste sábado (12) a necessidade dos países da União Europeia (UE) terem "coesão" para resolver os conflitos que afetam o bloco.

Presidente da Itália defende 'coesão' da UE diante de conflitos
Presidente da Itália defende 'coesão' da UE diante de conflitos
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A declaração foi dada em mensagem ao ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, no 19° aniversário do massacre de Nassiriya, no Iraque, quando um caminhão carregado de explosivos atingiu a base de Maestrale, um dos quartéis do contingente italiano envolvido em uma expedição de paz.

"A proliferação de conflitos em tantas áreas envolve cada vez mais toda a comunidade internacional, afligindo uma multiplicidade de povos e regiões. Esta é uma crise que também desafia a Europa e que deve ser governada através da coesão de toda a União e da plena partilha no país", declarou o líder italiano.

Para Mattarella, este é o "compromisso que devemos manter com consistência e continuidade para derrotar a violência e oferecer à humanidade um futuro digno" "No aniversário do dia dedicado à memória dos militares e civis caídos em missões internacionais pela paz, renovo meu respeitoso pensamento à memória de todos os italianos que sacrificaram suas vidas a serviço da Itália e da comunidade internacional para alcançar uma paz estável e partilhada", lembrou.

De acordo com o chefe de Estado, "os numerosos concidadãos, que continuam a atuar no estrangeiro com generosidade e altruísmo para a estabilização de crises e a resolução de conflitos, são a expressão autêntica de um país coeso e pronto para dar a sua contribuição em mais regiões conturbadas do mundo para salvaguardar a estabilidade e o respeito pelos direitos humanos, valores fundadores da nossa Constituição".

"A República olha para eles com carinho e profundo respeito", acrescentou Mattarella.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também agradeceu o sacrifício dos italianos mortos no massacre.

"No dia da memória dos militares e civis caídos em missões internacionais pela paz, em nome de todo o governo, dirijo a mais sentida e comovente lembrança a todos os italianos, civis e soldados caídos , que sacrificaram suas vidas operando, com honra e dedicação, até o extremo sacrifício, nos teatros operacionais em que a Itália esteve envolvida no mundo", afirmou a líder da extrema direita da Itália.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, lembrou "daqueles que perderam a vida em nome da liberdade e da democracia" e de todos os que colocaram a Itália "no alto de todas as missões internacionais pela paz". .

Ansa - Brasil   
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