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Porta-aviões dos EUA patrulha Península Coreana como alerta a Pyongyang

19 out 2017 - 10h07
(atualizado às 10h25)
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O USS Ronald Reagan, um porta-aviões norte-americano de 100 mil toneladas e propulsão nuclear, patrulhou as águas ao leste da Península Coreana nesta quinta-feira, em uma exibição de poder naval e aéreo para dissuadir a Coreia do Norte de qualquer ação militar.

Porta-aviões norte-americano USS Ronald Reagan navega nas águas ao leste da península coreana 18/10/2017 Kenneth Abbate/Marinha dos Estados Unidos/Divulgação via REUTERS
Porta-aviões norte-americano USS Ronald Reagan navega nas águas ao leste da península coreana 18/10/2017 Kenneth Abbate/Marinha dos Estados Unidos/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

A maior embarcação da Marinha dos Estados Unidos na Ásia, que tem uma tripulação de 5 mil marinheiros, navegou cerca de 160,93 quilômetros e seus caças F-18 Super Hornet realizaram quase 90 voos à vista das ilhas da Coreia do Sul.

O porta-aviões realiza exercícios com a Marinha sul-coreana que envolvem 40 navios de guerra mobilizados ao longo de uma linha que se estende do Mar Amarelo, a oeste da península, ao Mar do Japão.

"O comportamento perigoso e agressivo da Coreia do Norte diz respeito a todos no mundo", disse o contra-almirante Marc Dalton, comandante do grupo de ataque do USS Ronald Reagan, no hangar da embarcação enquanto aviões de guerra taxiavam no convés acima.

"Deixamos claro com este exercício, e muitos outros, que estamos prontos para defender a República da Coreia (do Sul)".

A chegada do Reagan à região, somada à pressão militar recente de Washington em Pyongyang, incluindo o sobrevoo de bombardeiros estratégicos B1-B na Península Coreana, antecede a primeira visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à Ásia, que começará no Japão em 5 de novembro e incluirá a Coreia do Sul.

A reunião de navios de guerra, que Pyongyang repudiou chamando de "ensaio para a guerra", acontece no momento em que diplomatas japoneses, sul-coreanos e norte-americanos veteranos se reúnem em Seul para debater um avanço diplomático apoiado por sanções da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Conselho de Segurança da ONU concordou unanimemente em intensificar as sanções impostas contra a Coreia do Norte em reação aos seus programas nuclear e de mísseis balísticos desde 2006. A mais severa inclui uma proibição às exportações de carvão, minério de ferro e frutos do mar visando cortar um terço dos 3 bilhões de dólares anuais de vendas norte-coreanas ao exterior.

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