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Pompeo pede que coalizão recupere detidos do Estado Islâmico e reforce recursos

14 nov 2019 - 14h39
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, fez um apelo nesta quinta-feira aos membros da coalizão que combate o Estado Islâmico a levarem os militantes do grupo detidos de volta aos seus países e reforçar seu financiamento para ajudar a restaurar a infraestrutura do Iraque e da Síria, que foram seriamente danificadas pelo conflito.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante conferência sobre o Estado Islâmico, em Washington
14/11/2019 REUTERS/Yara Nardi
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante conferência sobre o Estado Islâmico, em Washington 14/11/2019 REUTERS/Yara Nardi
Foto: Reuters

"Os membros da coalizão precisam recuperar os milhares de combatentes terroristas estrangeiros sob custódia, e impor a responsabilização pelas atrocidades que perpetraram", disse Pompeo na abertura de uma reunião de ministros das Relações Exteriores da coalizão global que combate o Estado Islâmico.

O Estado Islâmico perdeu quase todos seus territórios no Iraque e na Síria. O ex-líder Abu Bakr al-Baghdadi foi morto em um ataque dos Estados Unidos no mês passado, mas especialistas e aliados temem que o grupo militante continue sendo uma ameaça de segurança na Síria e em outros lugares.

Cerca de 10 mil membros do Estado Islâmico e dezenas de milhares de membros de famílias continuam em campos e prisões no nordeste sírio sob a guarda de sírios curdos aliados dos EUA. Washington está pressionando países europeus a reaverem seus cidadãos, mas até agora eles têm relutado.

Pompeo também pediu aos integrantes da coalizão que ajudem a preencher a falta de fundos para restaurar serviços essenciais e reconstruir elementos cruciais da infraestrutura do Iraque para facilitar a volta de milhões de iraquianos deslocados.

"Precisaremos de ajuda semelhante no nordeste da Síria", disse.

Desde que anunciou, no final de dezembro, que retiraria todas as tropas norte-americanas da Síria, o presidente dos EUA, Donald Trump, amenizou os planos devido a uma reação negativa do Congresso, que diz que ele permitiu uma incursão turca contra forças curdas na Síria em 9 de outubro.

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