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Políticas climáticas podem levar aquecimento global a 3,3 graus Celsius, diz estudo

11 dez 2018 - 10h34
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As temperaturas globais médias estão a caminho de ultrapassar e muito a meta central estabelecida no Acordo de Paris de 2015 para limitar o aquecimento global, alertou estudo nesta terça-feira.

Icebergs em Narsarsuaq, na Groenlândia 26/07/2009 REUTERS/Bob Strong
Icebergs em Narsarsuaq, na Groenlândia 26/07/2009 REUTERS/Bob Strong
Foto: Reuters

Entretanto, o excedente previsto para o final deste século pode ser ligeiramente menor do que o esperado anteriormente, graças a esforços consideráveis por parte de alguns países para combater a mudança climática, segundo relatório do Monitor de Ação do Carbono (CAT), um consórcio de três grupos de pesquisa europeus independentes.

O Acordo de Paris almeja manter o aquecimento "bem abaixo" de dois graus Celsius acima da temperatura registrada nos tempos pré-industriais.

O relatório do CAT disse que houve algum progresso desde 2015 e que as políticas atuais podem levar o mundo a um aquecimento de 3,3 graus Celsius.

O valor é inferior aos 3,4 graus Celsius previstos um ano atrás, e o CAT disse que, se os governos implantarem as políticas planejadas ou adicionais que estão preparando, o aquecimento pode ser limitado a 3 graus Celsius até 2100.

Entretanto, mesmo uma elevação de 3 graus pode causar a perda de recifes de coral tropicais, de geleiras alpinas, do gelo do mar do Ártico no verão e talvez o derretimento irreversível do gelo da Groenlândia, elevando o nível dos mares, informou uma comissão de cientistas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Desde que o Acordo de Paris foi firmado países como Argentina, Canadá, Chile e Índia, além da União Europeia, estão seguindo na direção certa do corte de emissões - mas outros, como Estados Unidos, Austrália, Brasil, Indonésia, Rússia e Emirados Árabes Unidos, não progrediram ou deram passos para trás.

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