PUBLICIDADE

Mundo

Polícia da Filadélfia investiga morte a tiros de homem negro; manifestantes protestam

27 out 2020 - 14h54
Compartilhar
Exibir comentários

O Departamento de Polícia da Filadélfia informou nesta terça-feira que está investigando a morte a tiros de um homem negro que, segundo a polícia, estaria armado com uma faca, depois que o incidente envolvendo dois policiais provocou protestos às vezes violentos na cidade norte-americana.

Protestos na Filadélfia após polícia matar homem negro a tiros
27/10/2020
REUTERS/David 'Dee' Delgado
Protestos na Filadélfia após polícia matar homem negro a tiros 27/10/2020 REUTERS/David 'Dee' Delgado
Foto: Reuters

Trinta policiais ficaram feridos na noite de segunda-feira quando a polícia confrontou manifestantes, alguns dos quais lançaram pedras e tijolos durante tumultos desencadeados em toda a cidade em reação à morte de Walter Wallace Jr., de 27 anos, de acordo com a polícia.

Um vídeo filmado por um passante e amplamente compartilhado nas redes sociais mostrou Wallace se aproximando de dois policiais, que sacaram as armas depois de instrui-lo a soltar a faca. O vídeo mostra os agentes recuando, depois corta brevemente enquanto disparos ocorrem, e depois se vê Wallace desabando na calçada.

"Reconheço que o vídeo do incidente provoca muitas perguntas", disse a comissária de polícia, Danielle Outlaw, acrescentando que uma unidade responsável pela investigação de incidentes envolvendo agentes está investigando o ocorrido.

"Os moradores têm a minha garantia de que estas perguntas serão plenamente abordadas na investigação", afirmou.

O episódio de violência é o mais recente em meio a meses de protestos antirracismo que acontecem em todo o país desde a morte de George Floyd, afro-norte-americano de 46 anos morto por um policial branco de Mineápolis que se ajoelhou sobre seu pescoço durante quase nove minutos, em 25 de maio.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade