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Polícia chilena impediu equipes de resgate de ajudar manifestante morrendo, diz grupo de direitos humanos

17 nov 2019 - 13h58
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O observador independente de direitos humanos do Chile afirmou no sábado que entraria com uma reclamação formal de assassinato contra oficiais de polícia que teriam impedido paramédicos de tratar uma vítima de ataque cardíaco em meio a protestos na sexta-feira.

Forças de segurança atirando gás lacrimogêneo, balas de borracha e canhões de água fizeram com que fosse impossível que equipes de resgate tratassem apropriadamente a vítima, afirmou o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile, financiado com dinheiro público.

Abel Acuña, de 29 anos, morreu pouco depois, em um hospital de Santiago.

Tanto a ambulância quanto um funcionário de resgate foram atingidos por projéteis, enquanto tentavam ajudar Acuña, afirmou o instituto.

O caso se junta a outros 1.000 sendo atualmente investigados por promotores públicos. Acusações de abuso de forças de segurança variam de tortura à violência sexual e se multiplicaram durante as semanas de manifestações contra o governo.

Os protestos no Chile começaram por causa do aumento do preço do metrô, mas rapidamente saíram de controle, frequentemente causando tumultos, saques e incêndios que deixaram mais de 20 pessoas mortas e milhares feridas.

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