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Pesquisa aponta ausência de maioria e ascensão da extrema-direita em eleição espanhola

8 nov 2019 - 15h15
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Nem a esquerda nem a direita conseguirá uma maioria na eleição parlamentar da Espanha neste domingo, de acordo com um cálculo do jornal El País baseado em denezas de pesquisas de opinião.

Evento de encerramento de campanha do partido de extrema-direita espanhol Vox em Madri
08/11/2019
REUTERS/Susana Vera
Evento de encerramento de campanha do partido de extrema-direita espanhol Vox em Madri 08/11/2019 REUTERS/Susana Vera
Foto: Reuters

Acompanhada com atenção, a compilação de pesquisas confirmou semanas de sondagens que indicaram que a eleição fará pouco para romper o impasse político prolongado na Espanha, mesmo forçando os eleitores a irem às urnas pela segunda vez neste ano e pela quarta vez em quatro anos.

Em vez disso, o levantamento sugeriu a emergência de um cenário político muito mais complexo, já que existe 60% de chance de nem a esquerda nem a direita obter os 176 assentos necessários para garantir uma maioria no Parlamento de 350 cadeiras.

O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), liderado por Pedro Sánchez, deve liderar com 117 assentos, menos do que os 123 conquistados na eleição inconclusiva de abril.

Seu principal rival, o conservador Partido Popular (PP), pode chegar a 92 cadeiras, um avanço considerável em relação às 66 que conseguiu na votação anterior.

O partido de extrema-direita Vox, que conseguiu suas primeiras cadeiras parlamentares na eleição passada, deve ver suas vagas quase dobrarem de 24 para 46, superando o Podemos, de esquerda, e o Ciudadanos, de centro-direita, e se tornando o terceiro maior grupo do Parlamento, mostrou a compilação.

Várias pesquisas recentes indicam que o apoio ao Vox aumentou desde a irrupção de protestos, às vezes violentos, na Catalunha após a imputação de penas de até 13 anos de prisão a nove líderes separatistas no mês passado.

Juntos, os socialistas e o PP teriam cadeiras suficientes para alcançar uma maioria, mas os dois partidos rejeitaram publicamente um pacto para uma "grande coalizão".

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