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Mundo

Papa expressa apoio aos bispos dos EUA após morte de Floyd

Francisco telefonou para o arcebispo dom José H. Gomez

4 jun 2020 - 13h59
(atualizado às 17h11)
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? O papa Francisco telefonou nesta quarta-feira (4) para o presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, dom José H. Gomez, para transmitir suas orações e proximidade com os norte-americanos neste momento turbulento, após a morte de George Floyd.

Francisco telefonou para o arcebispo dom José H. Gomez
Francisco telefonou para o arcebispo dom José H. Gomez
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O homem negro foi asfixiado por um policial branco durante uma operação em Minneapolis, no último dia 25 de maio, o que resultou em uma série de protestos no país e no mundo.

A notícia da ligação foi divulgada pelos bispos em um comunicado publicado no site do episcopado, através de dom Gomez. Ele compartilhou a esperança de que todos os religiosos dos Estados Unidos possam obter conforto e o incentivo do Santo Padre.

?O papa Francisco expressou sua gratidão aos bispos por seu tom pastoral na resposta da Igreja às manifestações em todo o país e em suas declarações e ações após a morte de George Floyd e garantiu aos bispos sua oração contínua e proximidade nos próximos dias e semanas?, diz a nota.

O argentino ainda garantiu ?orações especiais? para o arcebispo Bernard A. Hebda e pela Igreja local de São Paulo em Minneapolis.

Por sua vez, dom Gomez agradeceu a Jorge Bergoglio, em nome da conferência episcopal, por suas fortes palavras de apoio expressas durante a audiência geral desta quarta-feira (3), e assegurou ao Santo Padre suas orações.

Coronavírus ?

Em meio à série de protestos contra o racismo, os Estados Unidos registraram quase 20 mil novos casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) nesta quarta-feira (3), segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.

Ao todo, o país tem 1.852.561 pessoas infectadas e mais de 107 mil mortos. Na semana passada, 19 dos 50 estados apresentaram uma média de novos casos maior do que na semana anterior.

As autoridades, inclusive, alertam que as manifestações podem causar uma segunda onda de contágios. Os Estados Unidos lideram o ranking dos países com mais mortes e casos da Covid-19.

Ansa - Brasil   
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