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Pandemia acelera mudança no trabalho de humanos para robôs, revela pesquisa

20 out 2020 - 20h00
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Os robôs destruirão 85 milhões de empregos em empresas de médio a grande porte nos próximos cinco anos, à medida que a pandemia da Covid-19 acelera mudanças no local de trabalho que devem acentuar as desigualdades, segundo estudo do Fórum Econômico Mundial (WEF).

Logotipo do World Economic Forum. 21/1/2020. REUTERS/Denis Balibouse
Logotipo do World Economic Forum. 21/1/2020. REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

Pesquisas com cerca de 300 empresas globais revelaram que quatro em cada cinco executivos estão acelerando planos para digitalizar o trabalho e implantar novas tecnologias, desfazendo ganhos de emprego obtidos desde a crise financeira de 2007-08.

"A Covid-19 acelerou a chegada do trabalho do futuro", disse a diretora administrativa do WEF, Saadia Zahidi.

Para os trabalhadores que deverão permanecer em suas funções nos próximos cinco anos, quase metade precisará aprender novas habilidades e, em 2025, os empregadores irão dividir o trabalho entre humanos e máquinas, concluiu o estudo.

De modo geral, a criação de empregos está diminuindo e a destruição de empregos acelerando, conforme empresas em todo o mundo usam tecnologia em vez de pessoas para programação, contabilidade e administração.

A boa notícia é que mais de 97 milhões de empregos surgirão em setores de tecnologia como inteligência artificial (IA) e na criação de conteúdo, disse o WEF.

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