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Países do Hemisfério Norte sofrem para obter mais vacinas contra gripe, diz OMS

25 set 2020 - 09h32
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Alguns países do Hemisfério Norte estão tendo dificuldade para obter vacinas adicionais contra a gripe devido ao aumento da procura, mas os profissionais de saúde e os idosos deveriam ser priorizados em caso de escassez, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira.

Vacinas são posicionados em hospital de Taipé em preparação para temporada da gripe
01/10/2010 REUTERS/Nicky Loh
Vacinas são posicionados em hospital de Taipé em preparação para temporada da gripe 01/10/2010 REUTERS/Nicky Loh
Foto: Reuters

Em meio a alertas para uma possível "duplademia" agora que a Covid-19 está aumentando na Europa pouco antes da temporada de gripe, a OMS está recomendando que as pessoas tomem a vacina sazonal contra gripe para evitar sobrecarregar os hospitais - mas alguns países parecem não ter doses suficientes para todos, disse a entidade.

"Alguns países estão tendo dificuldade para obter vacinas adicionais", disse Ann Moen, chefe de prontidão e reação à gripe da OMS, em uma entrevista coletiva na Organização das Nações (ONU) em Genebra, sem querer identificar nenhum deles.

"Quem tiver vacinas extras contra a gripe, avise-nos", disse ela, em tom de brincadeira, ao final da coletiva.

A OMS recomenda que, em caso de escassez, os países deveriam priorizar cinco grupos, e em especial os profissionais de saúde e os idosos. Os próximos na fila deveriam ser as gestantes, pessoas com problemas de saúde preexistentes e as crianças, acrescentou ela.

A maioria dos países faz suas encomendas com 9 a 12 meses de antecedência com base em suas diretrizes de saúde pública, e por isso já decidiram suas doses para a temporada de gripe deste ano. Alguns fabricantes podem aumentar os suprimentos para atender a demanda de última hora, mas há limites.

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