Padre chileno condenado por pedofilia é internado
"Caso Karadima" abriu crise na Igreja Católica do Chile
O padre chileno Fernando Karadima, de 87 anos, condenado por casos de pedofilia e abuso de poder, foi internado com urgência na última segunda-feira (14) por causa de um sangramento no nariz.
Karadima está na clínica da Universidade Católica de Santiago e é considerado um dos sacerdotes mais influentes dos anos 1980 no país latino. No entanto, acabou condenado pelo Vaticano por abusos sexuais contra menores e leva uma vida em isolamento.
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O episcopado do Chile possui quatro bispos formados por Karadima, incluindo o de Osorno, Juan Barros, acusado de ter acobertado casos de pedofilia envolvendo seu mentor. Os bispos chilenos estão reunidos com o papa Francisco no Vaticano para discutir respostas ao escândalo de abusos.
A reunião começou nesta terça-feira (15) e vai até a próxima quinta (17), quando o Pontífice deve anunciar medidas concretas - antes de receber o episcopado do Chile, ele se reunira com três vítimas de Karadima.
Além de Barros, outro prelado questionado é o arcebispo emérito de Santiago, Francisco Javier Errázuriz, que não foi ao Vaticano. Apesar de negar ter acobertado casos de pedofilia, ele escreveu uma carta dizendo que era difícil tomar decisões contra Karadima, dada sua popularidade na época.
