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Oriente Médio

Trump se oferece como "facilitador" para paz entre israelenses e palestinos

3 mai 2017 - 14h30
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se ofereceu nesta quarta-feira para ser um "facilitador" para um acordo de paz entre israelenses e palestinos que, a seu julgamento, não pode ser "imposto" por seu país e deve ser negociado diretamente entre as partes.

Em uma declaração conjunta na Casa Branca com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, Trump se disse "comprometido" a trabalhar com os dois lados para tentar selar esse acordo de paz.

"Farei tudo o que for necessário para facilitar um acordo, para intermediar ou arbitrar qualquer coisa que eles queiram fazer. E vamos conseguir", declarou Trump.

Segundo o presidente americano, ao longo de sua vida "sempre" escutou que "talvez o acordo mais difícil" de ser alcançado é um de paz entre israelenses e palestinos.

"Vamos ver se podemos mostrar que estão equivocados", disse Trump olhando para diretamente para Abbas, que acenou com a cabeça mostrando concordar.

Trump evitou entrar hoje em detalhes sobre quais são as condições que ele considera que devem haver para tornar possível a paz.

Em fevereiro, ele recebeu na Casa Branca o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e então se desvinculou da política de seus três antecessores ao pôr em dúvida que a paz deva incluir a criação de um Estado palestino, mediante a chamada "solução de dois Estados".

Hoje, Trump comentou que não haverá "uma paz duradoura a menos que os líderes palestinos falem com uma só voz contra a incitação à violência e ao ódio". Além disso, destacou que a paz significa também "derrotar" o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e outros jihadistas.

EFE   
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