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Oriente Médio

Síria está cooperando, diz organização responsável por destruir arsenal

Ahmet Uzumcu, da OPAQ, pediu cessar-fogo para facilitar os trabalhos

9 out 2013 - 09h32
(atualizado às 11h24)
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Ahmet Uzumcu conversa com a imprensa em Haia
Ahmet Uzumcu conversa com a imprensa em Haia
Foto: AP

O chefe da agência fiscalizadora global de armas químicas, sediada em Haia, disse nesta quarta-feira que autoridades sírias têm sido "bastante colaborativas" nos estágios iniciais da missão para destruir as armas químicas da Síria, e pediu que sejam decretados períodos de cessar-fogo temporários para facilitar o trabalho de seus inspetores em solo sírio.

Ahmet Uzumcu, diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas, disse que especialistas internacionais pretendem visitar 20 locais nos próximos dias e semanas, e descreveu a meta de eliminar o arsenal químico até 2014 como "realista", se a equipe receber apoio internacional. "Acredito que se puderem ser estabelecidos alguns períodos de cessar-fogo temporários, será possível alcançar os objetivos", disse Ahmet Uzumcu em Haia, sede da OPAQ.

Segunda equipe ruma para a Síria

Enquanto Uzumcu dava coletiva em Viena, meios de comunicação libaneses anunciavam que uma  segunda equipe de inspetadores, que se unirá à missão de especialistas em armas químicas que trabalha atualmente na Síria, chegou nesta quarta-feira em Beirute rumo à Síria. O grupo de 14 membros chegou em um avião privado da Itália e se dirigirá por terra à Síria.

Estes especialistas se unirão aos inspetadores da missão conjunta da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e das Nações Unidas (ONU), que se encontram em território sírio desde 1 de outubro para verificar e desmantelar o arsenal químico do regime de Bashar al-Assad. A OPAQ anunciou ontem o envio da segunda equipe.

Em comunicado, a organização ressaltou que no domingo funcionários sírios começaram a destruir certas armas químicas de categoria 3 e a inutilizar um leque de peças a fim de desmantelar todas as instalações de produção até 1 de novembro. 

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, propôs uma missão conjunta da ONU e da OPAQ, formada por cerca de 100 pessoas, para eliminar o arsenal químico sírio. O grupo de analistas internacionais que já está na capital síria será o núcleo original da missão e a OPAQ se encarregará da parte mais técnica do trabalho e a ONU de coordenar com o regime e a oposição.

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