PUBLICIDADE

Oriente Médio

Rússia e EUA concordam sobre como Síria deve eliminar armas químicas

8 out 2013 - 07h42
(atualizado às 08h02)
Compartilhar
Exibir comentários

Rússia e Estados Unidos concordam sobre como eliminar as armas químicas da Síria, disse o presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira, após reunião com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.

"Nós temos um entendimento comum sobre o que precisa ser feito e como. Estou muito feliz que o presidente (Barack) Obama esteja tomando essa posição (sobre as armas químicas)", disse Putin a jornalistas no final do cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico na ilha indonésia de Bali.

Especialistas internacionais encarregados de iniciar o processo de verificação e eliminação das armas químicas chegaram à Síria no início deste mês. A Rússia, aliada de longa data da Síria e fornecedora de armas ao país, se ofereceu para ajudar no processo de destruição.

Putin disse que acredita que os peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) será capaz de realizar o objetivo de eliminar as armas químicas da Síria dentro de um ano.

"Nós e os norte-americanos, toda comunidade internacional, confiamos neles", disse ele. "Se eles estão dizendo que é possível fazer isso em um ano, então que assim seja."

A equipe de especialistas, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem o objetivo de supervisionar a destruição da linha de produção de armas químicas da Síria e equipamento de mistura a partir de 1º de novembro, e lidar com todos os materiais de armas químicas até o final de junho de 2014.

Putin elogiou a Síria pela cooperação com o plano para destruir seu arsenal químico, um acordo mediado por Moscou e Washington no mês passado em meio a uma possibilidade de ataques militares dos EUA contra as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade