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Oriente Médio

Progresso para desmantelar arsenal químico da Síria é 'encorajador', diz ONU

3 out 2013 - 20h10
(atualizado às 20h33)
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Uma equipe de peritos em armas químicas alcançou "progresso inicial encorajador" em seu trabalho com a finalidade de eliminar o arsenal sírio de gás venenoso, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira.

"Os documentos entregues ontem pelo governo sírio parecem promissores, segundo os membros da equipe, mas novas análises, em especial de diagramas técnicos, serão necessárias e algumas outras questões ainda precisam ser respondidas", diz um comunicado da ONU.

A equipe internacional consiste de especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), de Haia, e pessoal da ONU que dá assistência a seu trabalho. Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU exigiu por unanimidade a eliminação do arsenal de armas químicas da Síria.

"A equipe espera iniciar na próxima semana inspeções nos locais e o primeiro desmantelamento de equipamentos, mas isso dependerá do resultado dos grupos técnicos estabelecidos ontem com a participação de especialistas sírios", afirma o texto.

O comunicado da ONU diz que os grupos técnicos vão se concentrar em três tarefas: verificação da informação entregue pelo governo sírio, a proteção e a segurança das equipes de inspeção e os arranjos práticos para a implementação do plano de trabalho.

O acordo sobre o plano para eliminar o arsenal de armas químicas da Síria foi alcançado depois que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu ao Congresso que aprovasse ataques aéreos para punir o governo sírio por um ataque com gás em 21 de agosto, que o governo norte-americano diz ter matado mais de 1.400 pessoas.

Nesta quinta-feira também havia otimismo em Washington quanto às perspectivas do plano, tendo alguns senadores dito que se sentiram encorajados depois que altos funcionários do governo Obama passaram três horas lhes dando informações sobre a situação na Síria.

O plano para eliminar o arsenal e a resolução do Conselho de Segurança foram firmados com base em um acordo feito no mês passado em Genebra entre a Rússia e os EUA.

(Reportagem de Louis Charbonneau, reportagem adicional de Patricia Zengerle em Washington)

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