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Oriente Médio

Obama pede que israelenses e palestinos negociem "de boa fé"

29 jul 2013 - 13h46
(atualizado às 14h11)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou o iminente reinício das negociações de paz entre israelenses e palestinos nesta segunda-feira e pediu para que as duas partes tratem as conversações com honestidade e boa fé.

"O mais difícil ainda está por vir nestas negociações, e espero que tanto israelenses quanto palestinos tratem estas negociações com boa fé, com determinação e interesse", declarou Obama em um comunicado. As negociações de paz diretas entre Israel e Palestina devem ser retomadas esta noite em Washington, pela primeira vez em três anos.

Obama, que fez da resolução do conflito uma de suas prioridades na política externa americana no início de seu primeiro mandato em janeiro de 2009, antes de ver seus esforços fracassarem, disse estar "feliz" que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente palestino Mahmoud Abbas aceitaram negociar e enviaram representantes a Washington. "É um passo promissor, mesmo que seja necessário trabalhar duro e que escolhas difíceis devam ser tomadas no futuro", considerou Obama.

O líder americano, que realizou sua primeira visita como chefe de Estado a Israel e aos Territórios Palestinos em março, assegurou ter "sentido pessoalmente o desejo de paz profundo que existe entre os israelenses e palestinos".

Esta viagem, segundo Obama, acabou por convencer que a "paz é não apenas possível, mas necessária". "Os Estados Unidos estão prontos para apoiar (as duas partes) ao longo das negociações, tendo como objetivo alcançar dois Estados, vivendo lado a lado na paz e na segurança", prometeu o presidente.

Também nesta segunda, o secretário de Estado John Kerry indicou o ex-embaixador dos EUA em Israel Martin Indyk como principal enviado para as conversações entre palestinos e israelenses e disse que busca "compromissos razoáveis" nas duras negociações.

"Não é um segredo que avançar é um processo difícil. Se fosse fácil, teria acontecido há muito tempo", disse Kerry a jornalistas. "Não é um segredo, portanto, que há muitas escolhas difíceis pela frente para os negociadores e líderes, uma vez que buscamos compromissos razoáveis em questões difíceis, complicadas, emocionais e simbólicas".

Com informações da agência Reuters

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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