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Oriente Médio

Chefe humanitária da ONU pede sanções à Síria e Angelina Jolie apela por ajuda a refugiados

24 abr 2015 - 17h17
(atualizado às 17h17)
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A chefe de operações humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU) exortou o Conselho de Segurança da entidade nesta sexta-feira a impor um embargo de armas e sanções à Síria por violações das leis humanitárias, e a enviada especial Angelina Jolie apelou aos membros do órgão em nome de milhões de refugiados sírios.

Atriz, diretora e enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Angelina Jolie, discursa durante sessão do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira. 24/04/2015
Atriz, diretora e enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Angelina Jolie, discursa durante sessão do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira. 24/04/2015
Foto: Lucas Jackson / Reuters

Valerie Amos também exortou o Conselho a organizar uma comissão de inquérito da ONU para a Síria com o objetivo de investigar especificamente as áreas sitiadas, a militarização de escolas e hospitais e os ataques a estas instalações.

A ONU afirma que cerca de 440 mil pessoas estão sitiadas pela guerra civil síria, atualmente no seu quinto ano. Destas, 167.500 estão sob cerco de forças do governo, 228 mil de militantes do Estado Islâmico e o restante de grupos armados.

A atriz, diretora e enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Angelina Jolie, pediu unidade e responsabilização pelos cerca de 4 milhões de refugiados sírios. Ela já fez 11 visitas a eles no Iraque, na Jordânia, no Líbano, na Turquia e em Malta.

"Não podemos olhar para a Síria, e para o mal que surgiu das cinzas da indecisão, e pensar que não é o ponto mais baixo na capacidade do mundo de proteger e defender os inocentes", declarou Angelina aos 15 países membros do Conselho de Segurança da ONU.

"Aqueles refugiados não podem vir a este Conselho, então por favor, os senhores irão até eles", disse Jolie, que também repreendeu o Conselho por não superar as divisões para acabar com a guerra.

Segundo a organização, cerca de 220 mil pessoas morreram no conflito e estimadas 7,6 milhões foram deslocadas internamente. Valerie Amos pediu ao Conselho para "enviar aos perpetradores a mensagem clara de que seus crimes não ficarão impunes."

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