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Oriente Médio

Irã: acordo não é perfeito, mas todos saem ganhando

País promove negociações nucleares com EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha

14 jul 2015 - 06h47
(atualizado às 10h35)
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Diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, e vice-presidente iraniano, Ali Akhbar Salehi, assinam acordo sobre programa nuclear iraniano
Diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, e vice-presidente iraniano, Ali Akhbar Salehi, assinam acordo sobre programa nuclear iraniano
Foto: Dean Calma / Efe

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Javad Zarif, afirmou nesta terça-feira, no início da última sessão plenária das negociações nucleares de Viena (Áustria), que o acordo firmado entre o país e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, mais Alemanha) não é perfeito, mas que todos ganham com ele.

"Hoje poderia ter sido o final da esperança, mas estamos perante um novo capítulo", disse o chanceler iraniano sobre o fim dos 18 dias de negociações na capital austríaca para se fechar o histórico acordo.

Zarif expressou seu respeito por todos aqueles que ajudaram a chegar a uma "solução na qual todos ganham de uma desnecessária crise na opinião do Irã".

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"Acho que esse é um momento histórico. Estamos fechando um acordo que não é perfeito, mas sim o que pudemos conseguir. É uma conquista importante", destacou.

Já a chefe da política externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, que coordenou o grupo internacional nas negociações, disse que o acordo "representa um sinal de esperança para o mundo".

"Acho que todos sabemos que a decisão que vamos tomar está relacionada com o programa de armas (do Irã), mas é muito, muito mais do que isso. Ela abre um novo capítulo nas relações internacionais", disse a diplomata italiana.

Uma declaração oficial conjunta de Mogherini e Zarif é esperada após o fim da reunião para dar mais detalhes sobre o acordo histórico firmado em Viena.

Negociação nuclear com Irã segue com "otimismo prudente":
EFE   
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