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Oriente Médio

Chade chama para consultas embaixador em Catar por crise diplomática

8 jun 2017 - 11h20
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O Governo do Chade chamou nesta quinta-feira para consultas seu embaixador em Doha e pediu às autoridades catarianas que cumpram com os compromissos para não prejudicar a unidade da região e a paz mundial.

"Por causa da tensão diplomática entre Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Egito e Catar, o Governo da República do Chade decidiu chamar para consultas seu embaixador em Doha", informou um comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores.

As autoridades do Chade pediram que o Catar "cumpra com os seus compromissos mediante a cessação de toda atitude que poderia prejudicar a unidade dos estados da região e a paz mundial".

"O Governo chadiano pede a todos os Estados envolvidos que favoreçam o diálogo para a resolução desta crise", acrescentou o comunicado.

Ontem, o Governo do Senegal também anunciou sua decisão de chamar para consultas o embaixador em Doha após manifestar seu apoio à Arábia Saudita.

A crise explodiu depois que na segunda-feira a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Egito e o Bahrein anunciaram a ruptura de relações diplomáticas com o Catar e ordenaram o fechamento das fronteiras terrestres e do espaço aéreo e marítimo aos meios de transporte desta nação.

Os quatro países acusam o Catar de se aproximar do Irã e de apoiar os rebeldes no Iêmen e na Líbia, bem como o grupo islâmico egípcio Irmandade Muçulmana e grupos jihadistas e terroristas na Síria.

Posteriormente, se somaram à retirada de embaixadores os governos apoiados pela Arábia Saudita nos conflitos do Iêmen e Líbia, as Maldivas, a Mauritânia e, além disso, Jordânia e Djibuti anunciaram que reduzirão sua representação diplomática no país.

O Catar rejeitou as acusações ao considerar que são "calúnias injustificadas", e assegurou que "luta contra o terrorismo e o extremismo", enquanto a comunidade internacional procura modos de encerrar esta importante crise diplomática.

EFE   
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