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Oriente Médio

Armas químicas são "pretexto" para atacar Síria, afirma o Irã

5 set 2013 - 06h52
(atualizado às 08h16)
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As acusações de que o regime sírio utilizou armas químicas em 21 de agosto são um "pretexto" para atacar a Síria, afirmou nesta quinta-feira o guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.

Estados Unidos e seus aliados "utilizam a arma química como um pretexto e dizem que desejam intervir por razões humanitárias", declarou o líder do Irã, principal apoio na região do presidente sírio Bashar al-Assad. "Os Estados Unidos estão errados sobre a Síria e é uma certeza que eles sofrerão como no Iraque e Afeganistão", afirmou Khamenei à Assembleia de Especialistas, organismo consultivo do país.

Poucas horas antes, o Ghasem Soleimani, comandante das Força Qods, unidade de elite das forças armadas iranianas, afirmou que o Irá apoiará a Síria até o final. "Os Estados Unidos não buscam proteger os direitos humanos na Síria. Seu objetivo é destruir a frente de resistência (contra Israel). Apoiaremos a Síria até o final", afirmou Soleimani.

Ele não informou o tipo de apoio. O Irã sempre negou ter enviado forças militares para apoiar o presidente sírio Bashar al-Assad. Mas o comandante da Guarda Revolucionária, a tropa de elite do regime iraniano, admitiu em setembro de 2012 que membros da Força Qods estavam na Síria e no Líbano na qualidade de "conselheiros".

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