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OMS desaconselha pessoas a misturarem e combinarem vacinas contra Covid

13 jul 2021 - 12h57
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A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselhou na segunda-feira que as pessoas misturem e combinem vacinas contra Covid-19 de fabricantes diferentes, dizendo se tratar de uma "tendência perigosa" porque é preciso ter mais dados sobre o impacto na saúde.

02/02/2020
REUTERS/Denis Balibouse
02/02/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

"Esta é uma tendência um pouco perigosa", disse Soumya Swaminathan em uma entrevista coletiva virtual. "Será uma situação caótica nos países se os cidadãos começarem a decidir quando e onde tomarão uma segunda, uma terceira e uma quarta dose."

Também na segunda-feira, Swaminathan qualificou a mistura como uma "zona ausente de dados", mas nesta terça-feira a OMS esclareceu que alguns dados estão disponíveis e que mais são esperados.

Em junho, seu Grupo de Especialistas de Aconselhamento Estratégico para vacinas disse que a vacina da Pfizer poderia ser usada como uma segunda dose após uma dose inicial de AstraZeneca se esta não estiver disponível.

Um teste clínico adicional liderado pela Universidade de Oxford que estudará a mistura da vacina da AstraZeneca com a Pfizer, assim com a da Moderna com a Novovax, está em andamento.

"Dados de estudos de mistura e combinação de vacinas diferentes são esperados - a imunogenicidade e a segurança precisam ser avaliadas", disse a OMS em comentários enviados por email.

As agências de saúde pública deveriam tomar decisões com base nos dados disponíveis, e não indivíduos, acrescentou a OMS.

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