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OMS condena "fracasso coletivo" depois de sarampo matar 140 mil

5 dez 2019 - 16h06
(atualizado às 16h10)
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O sarampo infectou quase 10 milhões de pessoas em 2018 e matou 140 mil, a maioria crianças, e surtos devastadores da doença viral atingem todas as regiões do mundo, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira.

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra
04/10/2019 REUTERS/Pierre Albouy
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva em Genebra 04/10/2019 REUTERS/Pierre Albouy
Foto: Reuters

Em cifras descritas por seu diretor-geral como "um ultraje", a OMS disse que a maioria dos casos de sarampo do ano passado foi de crianças de menos de cinco anos que não foram vacinadas.

"O fato de qualquer criança morrer de uma doença evitável com uma vacina como o sarampo é, francamente, um ultraje e um fracasso coletivo na proteção das crianças mais vulneráveis do mundo", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O quadro é ainda pior em 2019, disse a entidade, já que dados provisórios de novembro mostram um aumento de três vezes nos números na comparação com o mesmo período de 2018.

Os Estados Unidos já relataram seu maior número de casos de sarampo em 25 anos em 2019, e quatro países da Europa - Albânia, República Tcheca, Grécia e Reino Unido - perderam o status de "livre de sarampo" da OMS em 2018 por terem sofrido grandes epidemias.

Um surto de sarampo em andamento em Samoa, uma nação do Pacífico Sul, já infectou mais de 4.200 pessoas e matou mais de 60, a maioria bebês e crianças, em meio a uma batalha complicada por um movimento antivacinação de vulto.

Globalmente, as taxas de vacinação contra o sarampo estão estagnadas há quase uma década, disse a OMS.

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