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OEA busca aumentar pressão sobre venezuelano Maduro em reunião

27 jun 2019 - 13h03
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Os líderes da América Latina irão buscar aumentar a pressão sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro e isolar ainda mais o líder quando a Organização dos Estados Americanos (OEA) começar dois dias de reuniões na quinta-feira em Medelín, na Colômbia.

Secretário-geral da OEA, Luis Almagro
26/06/2019
REUTERS/David Estrada Larreta
Secretário-geral da OEA, Luis Almagro 26/06/2019 REUTERS/David Estrada Larreta
Foto: Reuters

A entidade também irá debater eventuais sanções ao país produtor de petróleo, disse o secretário da OEA, Luis Almagro mais tarde na quarta-feira, sem dar mais detalhes.

A maioria dos 35 membros da OEA apoiam o rival de Maduro, Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional, controlada pela oposição. Em janeiro, Guaidó invocou a Constituição para se autodeclarar presidente interino, após rejeitar as eleições de 2018 devido a fortes irregularidades.

Alguns países, no entanto, ainda apoiam Maduro ou se abstêm regularmente nas votações sobre a Venezuela e podem evitar que o grupo chegue a uma resolução consensual.

"Precisamos continuar trabalhando em um processo de incrementar a pressão e essa reunião é parte desse processo", disse Almagro a jornalistas. "Mas também reconhecemos que todo país tem direito à soberania que podem usar em quaisquer itens da agenda."

A Venezuela, que possui as maiores reservas de petróleo do mundo, tem permanecido em um limbo político enquanto sua crise econômica e humanitária tem piorado. A hiperinflação e escassez de alimentos e medicamentos levaram quatro milhões de Venezuelanos a deixarem o país.

A Colômbia tem sido o principal destino do êxodo, recebendo um número estimado de 1,3 milhão de imigrantes.

Ainda que a Venezuela tenha anunciado sua retirada da OEA em abril de 2017, sua situação política dominou as últimas reuniões do grupo.

A OEA aceitou o nomeado por Guaidó, Gustavo Tarre, como representante da Assembleia Nacional venezuelana na entidade.

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