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Mundo

Número de mortos em protestos no Chile sobe para 15

Segundo o governo, as vítimas faleceram durante saques a lojas

22 out 2019 - 11h12
(atualizado às 11h49)
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O governo do Chile anunciou nesta terça-feira (22) que a série de manifestações e saques iniciada no fim da semana passada já deixou 15 mortos e 2.643 feridos.

Soldado aponta arma durante protesto contra modelo econômico chileno em Valparaíso
21/10/2019
REUTERS/Rodrigo Garrido
Soldado aponta arma durante protesto contra modelo econômico chileno em Valparaíso 21/10/2019 REUTERS/Rodrigo Garrido
Foto: Reuters

De acordo com Rodrigo Ubilla, subsecretário do Interior, 11 pessoas faleceram na região metropolitana de Santiago, todas elas "envolvidas em incêndios e saques, principalmente em centros comerciais".

Já no vilarejo de Libertad, na província de Concepción, um indivíduo morreu atropelado por um caminhão militar. Um porta-voz da Marinha confirmou o incidente e disse que o atropelamento ocorreu quando manifestantes fugiam das forças de segurança após um saque. Segundo Ubilla, o balanço dos protestos é "dramático", mas "houve uma diminuição significativa dos atos violentos, de vandalismo e de delinquência".

As manifestações começaram por causa de um aumento de 30 pesos (R$ 0,20) no preço das passagens de metrô - já suspenso pelo governo -, mas também miram a desigualdade econômica e o sistema de aposentadorias do país.

O presidente Sebastián Piñera decretou estado de emergência em algumas zonas do Chile, inclusive Santiago, impôs toque de recolher e colocou o Exército nas ruas. Além disso, chegou a dizer que o país estava "em guerra" contra um "inimigo poderoso e implacável".

Veja também:

Chile em 'estado de emergência':
Ansa - Brasil   
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