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Número 2 da Frente Nacional deixa partido e amplia crise na extrema-direita francesa

21 set 2017 - 08h31
(atualizado às 10h07)
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O braço direito da líder do partido francês Frente Nacional, Marine Le Pen, deixou o partido nesta quinta-feira, em uma decisão que abre caminho para mudanças de políticas da legenda de extrema-direita e revela a profundidade das disputas internas após a derrota de Le Pen na eleição presidencial francesa.

Vice-presidente do partido de extrema-direita francês Frente Nacional, Florian Philippot, em Lyon 05/02/2017 REUTERS/Robert Pratta
Vice-presidente do partido de extrema-direita francês Frente Nacional, Florian Philippot, em Lyon 05/02/2017 REUTERS/Robert Pratta
Foto: Reuters

A saída de Florian Philippot, que por anos foi o assessor mais próximo de Le Pen e arquiteto essencial de esforços para melhorar a imagem do partido enquanto fazia campanha contra o euro, era vista como inevitável no momento em que a Frente Nacional discute quem foi responsável pelo fracasso no último ciclo eleitoral.

Sua partida deve permitir que Le Pen se concentre novamente em políticas sobre imigração e identidade nacional francesa, e talvez atenue seu tom contra o euro, que muitos dizem ter contribuído para sua derrota contundente no segundo turno da eleição presidencial deste ano.

Enquanto é provável que a saída de Philippot aumente a instabilidade dentro do partido em um primeiro momento, e que outros membros tenham dito que vão seguir sua decisão, a Frente Nacional já sobreviveu a crises semelhantes no passado, e analistas preveem que a legenda fará o mesmo desta vez.

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