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Novo premiê marxista do Peru diz "não se preocupem", após chances de mudanças radicais de política crescerem

30 jul 2021 - 17h05
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O Peru mergulhou na incerteza nesta sexta-feira, com o valor dos títulos da dívida caindo e a moeda atingido uma nova mínima, após o recém-eleito presidente socialista Pedro Castillo nomear um marxista de extrema-esquerda como o novo primeiro-ministro e deixar o cargo de ministro das Finanças em aberto.

29/07/2021
REUTERS/Angela Ponce
29/07/2021 REUTERS/Angela Ponce
Foto: Reuters

Guido Bellido foi nomeado primeiro-ministro na quinta-feira, o que diminuiu as esperanças dos investidores de que Castillo adotaria políticas moderadas.

A maior parte do restante do ministério também tomou posse, mas a falta de um líder na economia deve criar incerteza em mercados já abalados pela campanha em que Castillo se descreveu como um marxista-leninista.

"Não se preocupem. Tudo ficará bem", disse Bellido, em breves comentários aos repórteres.

Os mercados não ficaram tranquilos. A moeda local sol caía 3% para o seu valor mais baixo na história, em 4,055 por dólar. Os títulos da dívida soberana do Peru despencaram, e o índice de referência da bolsa de valores no país despencava mais de 4% e estava a caminho de fechar em seu menor patamar desde novembro.

Castillo, empossado na quarta-feira, foi ao Twitter nas primeiras horas de sexta-feira defender seu novo governo.

"Nosso ministério pertence ao povo. Responde ao povo", escreveu Castillo.

"Nosso compromisso é com o Peru e com nenhum outro interesse além de dedicar cada um de nós aos esforços de construir um país mais justo, livre e digno. Não frustraremos sua confiança."

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