Novas manifestações pró-democracia paralisam Hong Kong
Atos afetaram os serviços de transporte público do território
O terceiro dia de confrontos entre a polícia e os manifestantes pró-democracia em Hong Kong novamente paralisou a cidade. Os atos geraram grandes problemas no transporte público e no trânsito da ex-colônia britânica.
Os protestos começaram na manhã desta quarta-feira (13) e os manifestantes contra o governo levantaram barricadas em diversas localidades. Os serviços de trens de Hong Kong também foram afetados, com o fechamento de duas linhas.
As autoridades de Hong Kong também fecharam escolas e universidades "por razões de segurança". Na segunda-feira (11), a imprensa de Hong Kong informou que jovens atearam fogo a um homem pró-Pequim na localidade de Ma On Shan. A vítima teve 28% do corpo queimado. Já em Sai Wan Ho, ao menos duas pessoas foram feridas com disparos de arma de fogo feitos por policiais de Hong Kong.
O Escritório de Conexão com a China, com base em Hong Kong, denunciou em um comunicado que o território "está entrando no abismo do terrorismo", tendo em vista o caso do homem que alguns manifestantes atearam fogo.
Os protestos no território começaram em junho contra um projeto de lei, já retirado, para permitir a extradição de réus para a China continental, mas desde então se transformaram em manifestações mais amplas, com ativistas exigindo democracia e responsabilidade policial em Hong Kong.