Nova York "supera a montanha" com novos casos de coronavírus caindo para níveis antes da crise, diz governador
Novas hospitalizações diárias no Estado de Nova York em decorrência do novo coronavírus estão abaixo das taxas observadas antes das paralisações, em março, mais uma prova de que o Estado mais atingido pela pandemia nos Estados Unidos tem recuperado-se, disse o governador Andrew Cuomo nesta quinta-feira.
Cuomo afirmou em um briefing diário que a média móvel de três dias para novas hospitalizações pelo coronavírus foi de 246 na quarta-feira, abaixo de 295 um dia antes e cerca de metade do nível relatado em 20 de março, os primeiros dados disponíveis para essa métrica.
"Na verdade, é mais baixo do que estávamos quando isso começou", disse Cuomo. "Nós superamos isso. Superamos a montanha."
Mesmo assim, Cuomo disse que não iria acelerar a reabertura de Nova York, que até agora tem permitido que 7 de 10 regiões começassem a afrouxar as restrições. A cidade de Nova York, onde mais de 20.000 pessoas morreram do Covid-19, a doença causada pelo vírus, permanece bloqueada.
"Você não reabre até poder reabrir com segurança. Porque a última coisa que queremos é voltar para onde estávamos, do outro lado da montanha", disse Cuomo.
Ele disse que as aulas de verão iriam ser conduzidas remotamente e que era muito cedo para decidir sobre aulas presenciais no outono.
Cuomo disse que o número de países que tem relatado casos de uma síndrome inflamatória rara que afeta crianças e está vinculada ao Covid-19 tinha quase dobrado na semana passada, para 13, enquanto o número de Estados com casos aumentou em oito, para 25.
Nova York, que tem conduzido o rastreamento, nos EUA, da chamada síndrome inflamatória multissistêmica em crianças, agora está investigando 159 casos no Estado, disse Cuomo.