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Mundo

Nobel de Física italiano critica afrouxamento no uso de máscaras

Parisi destaca que país sofre alta exponencial de casos de Covid

2 jul 2022 - 09h51
(atualizado às 10h21)
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O Nobel de Física de 2021, o italiano Giorgio Parisi, fez duras críticas ao governo por ter afrouxado as recomendações para uso de máscaras de proteção por conta da "alta exponencial" de casos de Covid-19 vivida no país.

Parisi criticou retirada da obrigatoriedade no uso de máscaras em quase todos os locais
Parisi criticou retirada da obrigatoriedade no uso de máscaras em quase todos os locais
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"É absurdo que na reunião entre governo e grupos sociais se decidiu reduzir a obrigatoriedade da máscara. Não é sensato reduzir as proteções sanitárias em um momento no qual a epidemia de Covid-19 tem uma alta exponencial", disse o físico à ANSA neste sábado (2).

A referência é sobre o fato de que, desde 15 de junho, o uso da máscara é obrigatório só no transporte público, nos trens, em centros médicos e hospitalares e residências para idosos na Itália. Antes da mudança, os equipamentos de proteção eram necessários em vários locais fechados, como cinemas e teatros, ou abertos com grandes aglomerações.

A reunião citada por Parisi envolveu os ministérios do Trabalho, Saúde e Desenvolvimento Econômico com sindicatos e representantes de saúde pública.

"Estamos em uma zona de claro aumento exponencial sólido e constante há quase duas semanas. Estamos em uma situação séria, na qual os casos dobram em pouco mais de 10 dias e começam a ter efeitos nas internações, que dentro de 10 dias podem superar os 10 mil pacientes nos departamentos ordinários, enquanto as entradas nas unidades de terapia intensiva dobraram em relação há um mês", pontuou ainda.

Conforme os boletins diários da situação epidemiológica do Ministério da Saúde, depois de um mês de queda, a Itália atingiu o mínimo na média semanal de casos em 3 de junho, quando registrou 15.700 infecções. Desde então, a média não para de subir e bateu 68.131 nesta sexta-feira (1º). .

Ansa - Brasil   
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