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Negociadores da ONU sobre o clima sofrem com detalhes, enquanto o prazo se aproxima

8 dez 2018 - 14h16
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Na metade do caminho de conversas cruciais para revitalizar o Acordo de Paris, negociadores discutem como dividir o custo de conter o aquecimento global e sofrem para reduzir um texto amplo. 

As duas semanas de negociações, que começaram no início da semana, são anunciadas como a conferência mais importante da ONU desde o acordo de Paris sobre as mudanças climáticas em 2015.

O objetivo é cumprir um prazo no fim do ano para acordar um livro de regras sobre como aplicar os limites ao aquecimento global. 

Ao fim do sábado, negociadores buscam ter um rascunho simplificado para o debate no alto escalão dos ministérios, que começa na segunda-feira. 

"Ainda temos muito a fazer", disse o presidente polonês das conversações da ONU, Michael Kurtyka, em uma entrevista coletiva. "É muito técnico, muito complexo, muito difícil". 

O desafio é garantir que qualquer livro de regras concordado em Katwice seja acompanhado por ambição e resolver tensões profundas entre os país desenvolvidos e o mundo em desenvolvimento sobre como financiar a mudança. 

"Estamos no período inicial, então todo mundo está aquecendo os músculos. Não é hora de concessões ainda", disse um delegado, sob a condição de anonimato. 

Delegados afirmam que um grande problema é como fornecer garantias aos países em desenvolvimento de promessas de financiamento futuro de países ricos. 

"Essas conversas são uma questão de regras para regras: regras de ação como a redução de emissões em troca de regras sobre a previsibilidade do financiamento para os países em desenvolvimento", disse Mohamed Adow, líder do grupo internacional Christian Aid.

Ele disse que ainda há cerca de 800 parênteses no texto, indicando pontos de desacordo, mas isso se compara com quase 3.000 antes do início das negociações em Katowice.

As preocupações territoriais também complicaram a discussão.

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