Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mundo

'Não há prova' de ataque hacker na Venezuela, diz Centro Carter

Instituição foi uma dos observadores internacionais nas eleições

8 ago 2024 - 10h46
(atualizado às 13h04)
Compartilhar
Exibir comentários

O Centro Carter, principal observador independente nas eleições da Venezuela, afirmou nesta quinta-feira (8) que "não há evidências" de que o sistema eleitoral do país tenha sido alvo de um ataque cibernético durante o pleito presidencial de 28 de julho.

    A informação foi confirmada pela chefe da missão de observação do Centro Carter, Jennie Lincoln, à AFP, confirmando os números que dão vitória ao candidato da oposição, Edmundo González Urrutia.

    Na noite das eleições, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Elvis Amoroso, declarou a vitória do mandatário Nicolás Maduro sem fornecer dados das atas de voto e alegando que o CNE havia sido vítima de um ataque hacker. E, até o momento, mais de 10 dias após o término da votação, as autoridades ainda não publicaram a ata completa do pleito.

    "Existem empresas que monitoram e sabem quando há uma interrupção, mas não houve nenhuma na Venezuela no dia ou na noite das eleições", declarou Lincoln, falando dos Estados Unidos, onde a fundação está sediada.

    Além disso, ela explicou que a transmissão dos dados eleitorais "é feita através de linhas telefônicas e de telefones via satélite. Portanto, nem é feita com o computador".

    Opositores e muitos observadores acreditam que o atraso visa ajudar a evitar a divulgação de resultados reais que mostrariam que o candidato da oposição teria recebido mais votos do que Maduro.

    Por fim, o Centro Carter "analisou os números" disponíveis junto com outras organizações e universidades e "confirma Edmundo González Urrutia como o vencedor com mais de 60%" dos votos.

    "A grande irregularidade do dia da eleição foi a falta de transparência do CNE e o flagrante desrespeito às suas regras do jogo em termos de produzir o verdadeiro voto do povo venezuelano", concluiu ela.

    Vários países, incluindo os Estados Unidos e nações latino-americanas, reconheceram González Urrutia como vencedor e pediram que a Venezuela publicasse dados eleitorais. Já Brasil, Colômbia e México, que mantêm boas relações com o governo de Maduro, pediram uma "verificação imparcial" do resultado.  .

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade