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Myanmar vive 'estado de catástrofe de direitos humanos', diz ONU

Bachelet afirmou que militares são responsáveis pela crise

11 jun 2021 - 08h08
(atualizado às 08h23)
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A alta comissária dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Michelle Bachelet, alertou que Myanmar "caiu em um estado de catástrofe".

Um protesto contra os militares em Mandalay
Um protesto contra os militares em Mandalay
Foto: EPA / Ansa - Brasil

No dia 1º de fevereiro, mesma data em que os parlamentares eleitos democraticamente tomariam posse, a junta militar deu um golpe de Estado. Os militares ainda prenderam a líder "de facto" de Myanmar, Aung San Suu Kyi, e o presidente do país, Win Myint, sob alegação de crimes eleitorais.

Pouco mais de quatro meses depois do golpe de Estado, Bachelet afirmou que Myanmar tinha uma "democracia frágil" e "caiu em um estado de catástrofe dos direitos humanos".

No comunicado, a ex-presidente chilena também declarou que os "líderes militares são individualmente responsáveis por esta crise e terão que ser responsabilizados".

A junta militar que governa o país desde o golpe de Estado de fevereiro comunicou nesta quinta-feira (10) que Suu Kyi foi indiciada pelo crime de corrupção. Caso seja condenada, ela pode pegar até 15 anos de prisão.

Myanmar vivia apenas sua segunda eleição livre desde 2015 e, em ambos os pleitos, o partido de Suu Kyi, o Liga Nacional para a Democracia (LND), foi o vitorioso por ampla maioria. .

Ansa - Brasil   
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