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Mundo precisa acelerar passos para reduzir o aquecimento global, diz FMI

10 out 2019 - 16h37
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Países de todo o mundo deveriam começar a acelerar com urgência os esforços para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, e a melhor maneira de fazê-lo é por meio da implantação de impostos de carbono e da cooperação global, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira.

Protesto contra aquecimento global em Nova York 10/10/2019 REUTERS/Carlo Allegri
Protesto contra aquecimento global em Nova York 10/10/2019 REUTERS/Carlo Allegri
Foto: Reuters

"O aquecimento global causa grandes danos à economia global e ao mundo natural e engendra riscos de resultados catastróficos e irreversíveis", disse o credor mundial em um relatório semianual divulgado antes das reuniões outonais de líderes financeiros e formuladores de políticas do FMI e do Banco Mundial na semana que vem.

O alerta severo foi emitido em meio à continuação de protestos que exigem ações imediatas para cortar as emissões de carbono e evitar um desastre ecológico. Na segunda-feira, milhares de ativistas contra a mudança climática foram às ruas de cidades de todo o planeta, iniciando duas semanas de desobediência civil pacífica.

No mês passado, cientistas climáticos da Organização das Nações Unidas (ONU) alertaram que, se as emissões de gases do efeito estufa não forem cortadas, o mundo terá que enfrentar uma realidade de cidades sendo engolidas pela elevação dos mares, de rios secando e da falência da vida marítima.

No relatório Monitor Fiscal publicado nesta quinta-feira, o FMI observou que a meta de longo prazo do Acordo Climático de Paris de 2015 é limitar as elevações de temperatura a 2 graus Celsius, mas que os compromissos globais atuais para diminuir as emissões são condizentes com um aquecimento de 3o Celsius.

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