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Muçulmanos radicais da Indonésia queimam bandeiras de EUA e Israel devido a reconhecimento de Jerusalém

11 dez 2017 - 14h03
(atualizado às 15h24)
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Grupos muçulmanos radicais da Indonésia queimaram fotos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e bandeiras dos EUA e de Israel nesta segunda-feira durante um protesto realizado diante da embaixada norte-americana contra a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Membros da Frente de Defensores Islâmicos queimam foto do presidente dos EUA, Donald Trump, durante protesto devido ao reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, perto da embaixada dos EUA em Jacarta, Indonésia 
11/12/2017 REUTERS/Beawiharta
Membros da Frente de Defensores Islâmicos queimam foto do presidente dos EUA, Donald Trump, durante protesto devido ao reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, perto da embaixada dos EUA em Jacarta, Indonésia 11/12/2017 REUTERS/Beawiharta
Foto: Reuters

A Indonésia, lar da maior população muçulmana do mundo, se juntou a um coro global em repúdio à polêmica decisão de Trump a respeito de Jerusalém, que críticos dizem ameaçar a segurança e a estabilidade do Oriente Médio e do mundo.

O status de Jerusalém, cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, é uma das maiores barreiras para uma paz duradoura entre Israel e Palestina.

O setor oriental de Jerusalém foi capturado pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias de 1967 e anexado, uma medida nunca reconhecida pela comunidade internacional. 

Os palestinos querem Jerusalém Oriental como a capital do Estado independente que almejam, enquanto Israel sustenta que Jerusalém como um todo é sua capital.

Centenas de pessoas compareceram ao protesto diante da embaixada dos EUA em Jacarta, que foi protegida com arame farpado e dezenas de policiais.

"Vamos testemunhar a destruição da hegemonia de Israel", gritou um manifestante em um megafone enquanto outros ateavam fogo a uma bandeira de Israel. "Apoiaremos a Palestina com nosso sangue".

Muitos manifestantes portavam bandeiras palestinas e cartazes apoiando uma intifada, ou levante palestino, e líderes da manifestação também gritaram slogans antissemitas.

O protesto foi liderado pela Frente dos Defensores Islâmicos, um grupo que pede que a sharia, a lei religiosa islâmica, seja imposta na Indonésia, um país secular.

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