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Moradores de Madri esnobam vacinas da AstraZeneca em meio a mudança de diretriz

9 abr 2021 - 15h45
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O número de moradores de Madri que rejeitam a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca aumentou acentuadamente desde que a Espanha suspendeu seu uso a pessoas de menos de 60 anos em reação a preocupações com reações adversas, disse o chefe de saúde pública regional nesta sexta-feira.

Pessoas aguardam vacinação em Madri
 9/4/2021   REUTERS/Sergio Pérez
Pessoas aguardam vacinação em Madri 9/4/2021 REUTERS/Sergio Pérez
Foto: Reuters

O país adotou a restrição na quarta-feira depois que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) relatou um elo entre as vacinas e uma forma rara de coágulo sanguíneo cerebral que afeta uma de cada 100 mil pessoas de menos de 60 vacinadas.

No dia seguinte, somente 10.800 moradores de Madri apareceram para receber uma injeção da AstraZeneca entre as mais de 29 mil que agendaram uma vacinação, disse Antonio Zapatero em uma coletiva de imprensa - uma taxa de rejeição de cerca de 63%.

Até a noite de quinta-feira, só cerca de 45% das pessoas haviam confirmado seus agendamentos de vacinação para esta sexta-feira, acrescentou.

Antes da mudança de diretriz, a taxa de rejeição era de cerca de 2%.

Zapatero culpou o Ministério da Saúde nacional, que vinha administrando o imunizante a trabalhadores essenciais de mais de 18 anos, por semear confusão e desestimular as pessoas a receber a vacina.

Mas longas filas se formaram diante da arena esportiva Wizink, hoje convertida em um grande centro de vacinação.

"Isto é fenomenal", disse Pilar, uma enfermeira aposentada contratada para ajudar a iniciativa de inoculação. "Quanto mais administramos vacinas, mais cedo podemos voltar à normalidade".

A Espanha pretende imunizar cerca de metade de seus 47 milhões de habitantes até o final de julho. Até agora, cerca de 6,5% receberam as duas doses das vacinas.

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