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Moderna estuda dose de reforço para variante do coronavírus e eleva meta de produção de vacinas

24 fev 2021 - 19h15
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A Moderna anunciou nesta quarta-feira que está trabalhando com cientistas do governo dos Estados Unidos para estudar uma dose experimental de reforço que se destinaria a combater uma nova e preocupante variante do coronavírus, e aumentou sua meta de produção global de vacinas contra a Covid-19 para este ano em 100 milhões de doses. 

Frascos rotulados como de vacinas contra Covid-19 em frente ao logo da Moderna em foto de ilustração
09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacinas contra Covid-19 em frente ao logo da Moderna em foto de ilustração 09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

A empresa norte-americana de biotecnologia produziu um material bruto para combater a variante do vírus encontrada primeiramente na África do Sul e que pode ser mais resistente às vacinas existentes, informou. O material foi enviado ao Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos para estudos adicionais. 

A Moderna está experimentando diversas maneiras possíveis de combater as novas variantes do vírus.

Entre elas uma dose de reforço destinada a combater a variante que agora prevalece na África do Sul e está se espalhando pelo mundo, uma dose combinada de reforço que mistura sua atual vacina contra a Covid-19 com a dose experimental, e uma dose extra de reforço além das atuais duas doses do imunizante, afirmou a companhia. 

Os Estados Unidos descobriram o primeiro caso da variante sul-africana em janeiro e desde então ela apareceu em diversos Estados. Estudos sugerem que ela pode ser mais resistente às vacinas existentes do que outras variantes do coronavírus.

A Moderna também aumentou a expectativa de produção de vacinas em 2021 para 700 milhões de doses no mundo todo, a partir de 600 milhões, e avalia ainda outras possíveis melhoras em seu processo de manufatura que poderiam elevar a produção neste ano para até 1 bilhão de doses. 

A empresa disse ainda que está investindo em sua capacidade adicional de fabricação, o que deve levar sua produção global em 2022 para cerca de 1,4 bilhão de doses. 

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