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Ministro israelense confirma encontro de Netanyahu com Sisi no Egito para debater Gaza

14 ago 2018 - 10h32
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O ministro das Finanças de Israel, Moshe Kahlon, confirmou nesta terça-feira que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se encontrou com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, no Egito, para debater um cessar-fogo de longo prazo na Faixa de Gaza.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu 12/08/2018 Jim Hollander/Pool via Reuters
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu 12/08/2018 Jim Hollander/Pool via Reuters
Foto: Reuters

O porta-voz de Netanyahu não quis comentar a reunião, relatada pela primeira vez na segunda-feira pela rede Channel Ten News, de Israel.

O Egito e a Organização das Nações Unidas (ONU) vêm tentando mediar uma trégua duradoura entre Israel e o Hamas, o grupo islâmico que comanda Gaza, na esteira de um surto de violência na fronteira nos últimos meses.

Os dois líderes debateram o relaxamento de um bloqueio imposto por Israel e Egito em Gaza, a reabilitação de sua infraestrutura e os termos de um cessar-fogo, noticiou o Channel Ten.

Indagado na Rádio do Exército de Israel se sabia do encontro, o ministro das Finanças israelense respondeu "sim", acrescentando que "tudo que acontecerá em Gaza será feito com mediação e envolvimento egípcio".

Mais de dois milhões de palestinos ocupam a Faixa de Gaza, que enfrenta dificuldades econômicas profundas. O Banco Mundial descreveu a situação do local como uma crise humanitária -- há falta de água, eletricidade e remédios.

Citando precauções de segurança, Israel e Egito mantêm restrições severas em suas passagens de fronteira com Gaza, que deixaram a economia do enclave em um estado calamitoso.

Israel diz que o bloqueio visa impedir a chegada de armas ao Hamas e a outros grupos militantes de Gaza que já lançaram centenas de foguetes através da fronteira nos últimos meses, durante os quais o Estado judeu também realizou dezenas de ataques aéreos, alvejando o que disse serem instalações do Hamas.

Ao menos 161 palestinos foram mortos por disparos de Israel nos protestos semanais realizados na divisa Israel-Gaza a partir de 30 de março, e um soldado israelense foi morto por um franco-atirador palestino.

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