PUBLICIDADE

Mundo

Militares da Nigéria se oferecem para atuar em Lagos em meio a protestos

22 out 2020 - 10h06
Compartilhar
Exibir comentários

Os militares da Nigéria se ofereceram para atuar no Estado de Lagos, se necessário, para proteger negócios e instalações de governo essenciais em meio aos protestos contra a polícia, disse o governador nesta quinta-feira.

Sede de emissora de TV em chamas em Lagos, na Nigéria
21/10/2020 Reuters TV via REUTERS
Sede de emissora de TV em chamas em Lagos, na Nigéria 21/10/2020 Reuters TV via REUTERS
Foto: Reuters

Tumultos irromperam em todo o Estado, que está sujeito a um toque de recolher de 24 horas, desencadeados por protestos e por ataques a tiros de forças de segurança contra civis na noite de terça-feira.

Em entrevista ao canal local Arise TV, o governador Babjide Sanwo-Olu disse que o chefe de gabinete da Defesa e o chefe de gabinete do Exército ligaram perto do meio-dia de quarta-feira "para dizer que, se de fato eu solicitar que os militares saiam, eles os mobilizarão".

Ele disse que a preocupação principal é a segurança de negócios e instalações de governo essenciais, como os portos de Lagos.

"Na verdade é só uma conversa sobre um apoio de segurança que tivemos". Sanwo-Olu não explicou se aceitaria a oferta, mas pediu que os líderes mantenham os jovens fora das ruas, inclusive os manifestantes.

Incêndios surgiram na capital comercial na quarta-feira, quando grupos errantes de jovens, alguns manifestantes ainda nas ruas e policiais armados se chocaram em alguns bairros.

O Exército negou a presença de soldados no local dos disparos, no pedágio de Lekki, onde pessoas se reuniram desafiando o toque de recolher. Quatro testemunhas disseram à Reuters que soldados dispararam balas de borracha no local e que ao menos duas pessoas foram baleadas.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade