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Michael Jackson se comparava ao homem elefante, segundo sua ex-mulher

15 ago 2013 - 21h25
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Debbie Rowe, ex-mulher de Michael Jackson, assegurou nesta quinta-feira em seu segundo dia de depoimento como testemunha no julgamento civil pela morte do artista que o "rei do pop" se via refletido na história do homem elefante e temia que as pessoas prestassem mais atenção em sua aparência do que em sua obra.

Debbie lembrou nos tribunais, como publicou a imprensa local, que o cantor sofria de vitiligo, uma doença que gerava manchas brancas em sua pele e que chegou ao ponto de Michael, ao não encontrar uma maquiagem que lhe convencesse, optar por "despigmentar-se".

O autor de "Thriller", explicou Debbie, também sofria de lupus, o que fazia com que a pele de seu couro cabeludo se suavizasse de forma significativa.

Em 1984 Michael sofreu um acidente que lhe marcou a vida enquanto filmava um anúncio de refrigerantes.

O cantor queimou a cabeça e começou a precisar de analgésicos constantemente para primeiro tratar as dores e depois para combater a insônia. Entre eles começou a usar propofol, anestésico que recebeu em excesso em 2009 e lhe causou a morte.

Além disso, o artista se submeteu a operações de cirurgia estética no nariz, que lhe deixaram sequelas que em algumas ocasiões não lhe permitiam respirar.

"Ele se comparava com o homem elefante", disse Debbie, em referência ao britânico que no século XIX se transformou em uma celebridade circense por causa de suas severas más-formações físicas.

A parte mais emotiva de seu testemunho foi quando falou dos filhos que teve com Michael Jackson, Prince Michael e Paris.

Debbie não pôde conter o choro ao reviver a tentativa de suicídio de Paris, o que fez com que a sessão fosse interrompida brevemente.

A adolescente de 15 anos foi hospitalizada em 5 de junho quando tentou se suicidar.

A mulher confirmou que tem uma relação "mais próxima" com sua filha que com Prince Michael, de 16 anos.

"Não nos odiamos", comentou.

Michael e Debbie se casaram em 1996 e se divorciaram três anos mais tarde.

A mulher cedeu os direitos de custódia das crianças ao artista em troca de US$ 8 milhões.

O testemunho de Debbie aconteceu no longo julgamento do processo movido pela mãe do "rei do pop", Katherine Jackson, contra a promotora de concertos AEG Live, organizadora do esperado ressurgimento do cantor em 2009 e que finalmente nunca aconteceu.

EFE   
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