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Merkel critica prisão de ativistas de direitos humanos na Turquia

18 jul 2017 - 18h30
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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, criticou nesta terça-feira a detenção de ativistas dos direitos humanos na Turquia, incluindo um alemão, e prometeu trabalhar para sua libertação.

Merkel concede entrevista em Paris
 13/7/2017  REUTERS/Gonzalo Fuentes
Merkel concede entrevista em Paris 13/7/2017 REUTERS/Gonzalo Fuentes
Foto: Reuters

Uma das pessoas em prisão preventiva por suspeita de pertencer a uma organização terrorista é o diretor turco da Anistia Internacional, Idil Eser. A Anistia informou que verdade e justiça se tornaram "totais estranhos".

Eser, o alemão Peter Steudtner e oito outros ativistas foram detidos neste mês enquanto participavam de um workshop sobre segurança digital próximo a Istambul.

Um procurador turco pediu a um tribunal na segunda-feira para estender a prisão pendendo julgamento por suspeitas de ligação com a rede do clérigo muçulmano Fethullah Gulen, que Ancara culpa pela tentativa de golpe do ano passado. O tribunal ordenou que quatro dos 10 fossem soltos, informou o jornal Hurriyet.

Em comentários não programados em uma cerimônia para atletas, Merkel disse que o caso é outro exemplo de pessoas inocentes "vítimas do sistema judiciário".

Ela disse que a prisão de Steudtner foi absolutamente injustificada.

"Declaramos nossa solidariedade a ele e todos os outros presos... o governo alemão irá fazer tudo que pode, em todos os níveis, para assegurar sua libertação". 

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