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Melbourne tem céu claro após dias de fumaça; Aberto da Austrália defende disputa de qualifying

16 jan 2020 - 11h26
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Os céus de Melbourne estavam praticamente livres da fumaça dos incêndios florestais nesta quinta-feira, e os organizadores do Aberto da Austrália defenderam a decisão de manter o qualifying durante dois dias, apesar de uma névoa espessa ter envolvido a cidade.

Partida do qualifying do Aberto da Austrália, em Melbourne
16/01/2020
REUTERS/Ciro De Luca
Partida do qualifying do Aberto da Austrália, em Melbourne 16/01/2020 REUTERS/Ciro De Luca
Foto: Reuters

A Tennis Australia foi alvo de críticas duras depois que o qualifying do primeiro torneio de Grand Slam da temporada prosseguiu em Melbourne Park, apesar da fumaça, com poucas interrupções.

A eslovena Dalila Jakupovic foi obrigada a desistir de uma partida depois de ter um acesso de tosse no segundo set na terça-feira, e vários outros jogadores disseram estar tendo dificuldade para respirar.

O britânico Liam Broady, que perdeu na primeira rodada do qualifying também na terça-feira, disse que a decisão de continuar jogando, apesar de os moradores de Melbourne terem sido alertados a manter seus animais de estimação dentro de casa, fez seu "sangue ferver".

"Não podemos deixar isso passar. O email que recebemos ontem da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) e do AO (Aberto da Austrália) foi um tapa na cara, que existiam condições de jogo. Mas eram saudáveis?", tuitou.

Mas o diretor do torneio e chefe da Tennis Australia, Craig Tiley, disse aos repórteres que acredita nos sistemas em vigor para proteger a saúde dos tenistas.

"Nossa equipe médica ficou satisfeita com as condições em que os jogadores estavam competindo, segundo toda a pesquisa e os dados e a ciência que têm", disse Tiley.

"Mas eles também fazem um avaliação. Poderíamos estar realizando essas partidas há duas horas com 25 pessoas se apresentando com uma condição médica que pode estar relacionada com poluentes".

"Se for o caso, me informem e paramos".

A Austrália está atravessando uma das piores temporadas de incêndios florestais de sua história. As chamas ardem há meses e já mataram 28 pessoas, destruíram mais de 2.500 casas e devastaram florestas e terras de cultivo de grandes dimensões.

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