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Mattis diz ver oportunidade de conversas se Coreia do Norte frear atividade de mísseis

16 nov 2017 - 16h42
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O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, disse nesta quinta-feira que pode haver uma oportunidade de conversas entre seu país e a Coreia do Norte se esta parar de desenvolver e testar seus programas nuclear e de mísseis.

Jim Mattis em evento em Londres
10/11/2017    REUTERS/Simon Dawson
Jim Mattis em evento em Londres 10/11/2017 REUTERS/Simon Dawson
Foto: Reuters

"Contanto que eles parem de testar, parem de desenvolver, que não exportem suas armas, haveria uma oportunidade para conversas", disse Mattis aos repórteres em um avião militar.

Embora Washington tenha dito que todas as opções, inclusive militares, estão sendo cogitadas para se lidar com Pyongyang, o governo dos EUA enfatizou sua preferência por uma solução diplomática.

Ao visitar Seul na semana passada, o presidente norte-americano, Donald Trump, alertou a Coreia do Norte que está preparado para usar todo o poderio militar de seu país para impedir qualquer ataque, mas também exortou o regime a "fazer um acordo".

Trump, que anteriormente classificou as negociações com a Coreia do Norte como perda de tempo, não ofereceu nenhuma rota clara para conversas. Já Pyongyang deixou claro que tem pouco interesse em negociações, ao menos até ter desenvolvido um míssil dotado de ogiva nuclear capaz de atingir o território continental dos EUA.

O último teste de míssil norte-coreano foi realizado quase dois meses atrás, mas autoridades norte-americanas dizem não terem visto nenhum sinal de que o país isolado interrompeu seu desenvolvimento.

Mattis disse que os militares dos EUA estão observando atentamente por que não houve lançamentos de míssil, mas não quiseram apontar razões em potencial.

Seul teme que quaisquer possíveis ataques dos EUA contra os programas nuclear e de mísseis de seu vizinho do norte possam provocar uma retaliação devastadora da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul. Nesta semana uma autoridade sul-coreana de alto escalão disse que "em nenhuma circunstância" Trump deveria adotar ações militares contra a Coreia do Norte sem o consentimento do governo de Seul.

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