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Coronavírus

55% dos espanhóis não querem tomar vacina de imediato

Na semana passada, a Espanha submeteu seu plano de vacinação para a aprovação das autoridades regulatórias

4 dez 2020 - 11h45
(atualizado às 11h48)
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Mais da metade dos espanhóis não estão dispostos a receber vacinas contra covid-19 assim que estiverem disponíveis, mostrou uma pesquisa nesta sexta-feira, e o governo anunciou a meta de 15 milhões a 20 milhões de vacinas até meados de 2021.

Pessoas de máscara em praia das Ilhas Canárias
14/08/2020
REUTERS/Borja Suarez
Pessoas de máscara em praia das Ilhas Canárias 14/08/2020 REUTERS/Borja Suarez
Foto: Reuters

Agora que várias vacinas estão sendo produzidas, um dos desafios dos governos será convencer uma parcela suficiente da população a ser vacinada.

Mesmo na Espanha, onde os índices de vacinação costumam ser altos, isto será um problema, como revelado pela pesquisa oficial do Centro de Estudos Sociológicos (CIS).

Cerca de um terço da população estaria disposta a receber a vacina contra covid-19 de imediato, e 55,2% preferiria esperar para ver os efeitos nos outros, mostrou a sondagem realizada entre 23 e 26 de novembro com 2.130 pessoas.

Entre estas 55,2% cautelosas, quase 60% mudaria de ideia se seu médico recomendasse que a tomassem por estarem em risco ou por estarem colocando seus familiares em risco, apontou a pesquisa.

Só 8,4% dos espanhóis se recusaria a receber qualquer tipo de vacina.

Na semana passada, a Espanha submeteu seu plano de vacinação para a aprovação das autoridades regulatórias. A inoculação será gratuita e voluntária, e deve começar em casas de repouso em janeiro.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse nesta sexta-feira que acredita que entre 15 e 20 milhões de pessoas terão sido vacinadas até maio ou junho de 2021 - o país tem 47 milhões de habitantes.

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