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Maduro diz que chefe de direitos humanos da ONU será bem-vinda à Venezuela

28 set 2018 - 09h46
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na quinta-feira que a chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, pode visitar a Venezuela quando quiser, depois que a ex-presidente chilena exortou o governo venezuelano a permitir uma investigação internacional sobre a situação humanitária no país.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e secretário-geral da ONU, Antonio Gueterres 27/09/2018 Palácio Miraflores/Divulgação via Reuters
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e secretário-geral da ONU, Antonio Gueterres 27/09/2018 Palácio Miraflores/Divulgação via Reuters
Foto: Reuters

"Claro, quando quiser", disse Maduro a repórteres quando perguntado na ONU se aceitaria uma missão que informe sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela. "Presidenta Bachelet, alta comissária, coordene com a chancelaria quando quer ir à Venezuela, sempre será bem-vinda", acrescentou.

Bachelet, ex-presidente do Chile, assumiu o comando do Conselho de Direitos Humanos da ONU no dia 1º de setembro.

Na quinta-feira, o Conselho de Direitos Humanos disse que aprovou uma resolução expressando grande preocupação com as supostas violações de direitos humanos na Venezuela, e instou o país a permitir que Bachelet elabore um relatório sobre a situação no local.

Em um vídeo publicado pela ONU, Bachelet disse que, para que o Conselho seja capaz de produzir um informe imparcial sobre a situação, é vital que a deixem ingressar no país.

Isso também seria uma oportunidade para que o Conselho tenha a "versão oficial" do governo venezuelano, acrescentou.

A Venezuela, que enfrenta uma crise econômica e política profunda, se tornou o centro das atenções da Assembleia Geral da ONU nesta semana por causa da situação dos direitos humanos na nação.

Na quarta-feira cinco países latino-americanos e o Canadá informaram ter pedido ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue supostos abusos de direitos humanos do governo da Venezuela pelo uso de força para reprimir a oposição.

Caracas rejeitou as críticas ao governo de Maduro, rotulando-as como propaganda hostil e tentativas de estabelecer o cenário propício para uma intervenção de potências estrangeiras no país.

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