PUBLICIDADE

Mundo

Lombardia quer decretar toque de recolher a partir de 22/10

Proposta foi enviada para Ministério da Saúde da Itália dar aval

19 out 2020 - 16h41
(atualizado às 17h32)
Compartilhar
Exibir comentários

O governador da Lombardia, Attilio Fontana, pediu nesta segunda-feira (19) aval do Ministério da Saúde da Itália para decretar um toque de recolher em toda a região das 23h às 5h (horário local), a partir do próximo dia 22 de outubro, na tentativa de conter o avanço do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Proposta foi enviada para Ministério da Saúde da Itália dar aval
Proposta foi enviada para Ministério da Saúde da Itália dar aval
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A proposta foi definida durante conselho entre o governadores e os representantes das capitais da Lombardia, o presidente da Associação Nacional das Prefeituras Italianas (Anci), Mauro Guerra, e os dirigentes majoritários e de oposição, com base nos dados do Comitê Técnico-Científico (CTS).

As autoridades defendem um bloqueio em todas as atividades e viagens, com exceção dos casos "excepcionais", como motivos de saúde, trabalho e necessidade comprovada, em toda o território lombardo.

Além disso, o governador da Lombardia e os prefeitos das cidades discutiram a possibilidade de encerrar, aos sábados e domingos, o funcionamento de centros comerciais não alimentares, de médio e grande porte.

"Concordo com a hipótese de medidas mais restritivas na Lombardia. Ouvi do governador [Attilio] Fontana e do prefeito [Giuseppe] Sala e vamos trabalhar juntos a este respeito nas próximas "horas", declarou à ANSA o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza.

A Lombardia é o epicentro de Covid-19 na Itália. Nas últimas 24 horas, a região registrou 1.687 novos casos da doença, elevando o número total para 128.456, com 24.634 casos ativos.

Recentemente, a Comissão de Indicadores, criada pela direção geral da secretaria de Bem Estar Social, previu que, em 31 de outubro, a Lombardia poderia ter cerca de 600 pacientes hospitalizados em terapia intensiva e até 4 mil em acompanhamento médico.

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade